5 parte - historia da Ana

neste post comecei a escrever sobre a " ana " uma grande historia qe ainda nao acabei, qem ainda nao leu as primeiras partes pode ir por aqele link. eu vou continuar a historia.

Marcela subiu correndo, tropeçou, caiu quase 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – Marcela encontrou a amiga deitada, chorando em cima de sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar. Por essa mini-frase Marcela tinha percebido. Não havia mais Ana e Bruno para sempre e sempre e sempre e sempre.
Agora era Ana.
Ana aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era o melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Ia conduzindo ate Londres – depois de tanto custo para tirar a carta, agora queria mostrar a todos que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um camião. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não numa coisa muito boa, com certeza.
O camião bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele apressou-se a chegar ao hospital em que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Filipe, o seu noivo. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.